quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Afinal, o que elas querem?

Há quase um século Freud formulou a pergunta que até hoje intriga pela falta de uma resposta minimamente satisfatória. – “Afinal, o que querem as mulheres?”. A maioria delas parece estar à deriva entre ciclos de romance e frustração, frequentemente expostas a surtos recorrentes de melancolia por não conseguirem realizar seus desejos mais caros. Entenda-se por desejos uma relação amorosa equilibrada, na qual existam ingredientes razoavelmente abundantes de romance, surpresa, renovação, confiança, proteção e, sobretudo, condições de entrega. A natureza feminina parece ansiar pela possibilidade da entrega, mas um número expressivo de mulheres deixará de fazê-lo, seja pela escassez crônica de machos de verdade, seja por suas próprias dificuldades em lidar com genes e instintos sobre os quais têm um conhecimento relativamente restrito. Além disso, existem outras coisas que jogam pesado contra o bem-estar das mulheres. A dureza da vida, a dificuldade natural para encontrar o melhor caminho e, sobretudo, a moral puritana que manterá suas asas contidas e a imaginação perplexa com sonhos que poucas vezes chegam a se realizar. E para complicar mais as coisas, elas serão ainda seduzidas pela flauta doce dos discursos feministas, sem falar nas promessas de redenção através de interesses alternativos como sucesso, dinheiro, prestígio profissional, enfim, coisas também importantes para todo o mundo, mas, de longe, bem menos valiosas do que os reais fundamentos da alma feminina. Não é por acaso que muitas mulheres passam a vida correndo de um lado para outro, um tanto sem rumo, cada vez mais distantes dos sonhos que expressam de forma tão inequívoca enquanto conversam entre si daquele jeito inacreditável, todas falando ao mesmo tempo, sem jamais perderem o fio da meada. Finalmente, vale ainda lembrar que a vida pode ser longa e que o tempo só tende a piorar essa dura realidade. Que bom seria se as mulheres pudessem reduzir um pouco a velocidade dessa caudalosa correnteza e trabalhar de forma mais objetiva, no sentido de resolver o enigma de Freud, respondendo de forma minimamente razoável à pergunta que até hoje não quer calar: afinal o que é que elas querem?

Trecho do livro: Cartas para uma mulher carente

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

7 de Setembro - Dia da Independência do Brasil



A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
Dia do Fico
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
O processo de independência
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
 
Bandeira do Brasil Império. Primeira bandeira brasileira após a Independência.

Fonte: Internet

100 Anos do Hino Nacional Brasileiro



Sendo considerado um dos mais belos hinos nacionais do mundo, o Hino Nacional Brasileiro completa seu primeiro centenário rodeado de questões históricas que remetem ao processo de consolidação de nossa nação. Conforme bem sabemos, a formação de uma identidade nacional foi um problema que sempre incomodou os vários intelectuais que se preocuparam com a formação ou a simples existência de um sentimento de unidade entre os brasileiros.

Nesse sentido, o Hino Nacional faz parte desse processo de construção identitária e tem suas origens remontadas ao período de independência do nosso país. Logo após a proclamação de 1822, alguns brasileiros tiveram a necessidade de legitimar a autonomia política do país por meio das mais diferentes manifestações. Entre esses manifestantes estava o músico Francisco Manuel da Silva, que compôs a parte musical do hino como forma de delimitar um símbolo próprio da nação.

O primeiro nome dado à composição foi de “Hino ao 7 de Abril”, em clara reverência ao dia em que o imperador Dom Pedro I oficializou a emancipação política do território nacional. Durante todo o período imperial houve algumas poucas tentativas de se incluir uma letra à música composta por Francisco Manuel. Certamente, parecia ser bastante complicado criar um tipo de poesia que, em meio às conturbações políticas da época, pudesse agradar boa parte da população.

Em 1889, momento em que os militares promoveram o golpe que instalou o regime republicano no país, o nosso hino sofreu um sério risco de extinção. No momento em que deram fim à ordem monárquica, os novos personagens políticos que assumiam o país tinham o claro interesse em elaborar novos símbolos que representassem a nova situação política do país. Um dos mais conhecidos exemplos dessa mudança aconteceu com a nossa bandeira.

Durante o governo de Deodoro Fonseca, chegou a ser realizado um concurso que pretendia escolher uma nova música para a nação. Contudo, mediante a manifestação popular e preferência do próprio presidente, o governo republicano achou melhor conservar o antigo hino originário do período imperial. Nesse meio tempo, o Brasil era musicalmente representado por uma bela composição, mas nada foi feito para que uma letra pudesse se alinhar àqueles sons oficialmente e popularmente reconhecidos.

A providência que transformou essa situação do “hino sem letra” foi regularizada com a proposta do deputado federal Coelho Neto. Sua sugestão foi a de abrir um novo concurso pelo qual uma letra para o Hino Nacional Brasileiro pudesse ser escolhida. Já conhecido no meio literário e jornalístico da época, Osório Duque Estrada se inscreveu e venceu a disputa com a poesia que hoje define nosso hino. Apesar disso, os versos de Duque Estrada não eram oficialmente reconhecidos pelo Estado.

Somente em 1822, ano em que se organizavam as comemorações do centenário da independência do Brasil, é que a situação foi realmente resolvida. Para acertar os compassos entre a letra e a música foram utilizados os préstimos do maestro Alberto Nepomuceno. Nessa época, o maestro Francisco Manoel já havia falecido e, por isso, coube a outro colega de profissão dar fim à saga da obra que hoje integra os símbolos do nosso país.


Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Dia do Biólogo!


CHIQUE É CRER EM DEUS! Por GLÓRIA KALIL

Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.

A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda . Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas.


Muito mais que um belo carro Italiano.

O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.


Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando 
estas são verdadeiras.

Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem 
brilho próprio.

Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações 
inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.

É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.

Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador.
É lembrar-se do aniversário dos amigos.

Chique mesmo é não se exceder jamais!
Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.

Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.

É "desligar o radar", o telefone, quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.

Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.

Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!

Chique do chique é não se iludir com "trocentas" plásticas do físico... quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que 
salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância, ateísmo... falsidade.

Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo.

Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não 
aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.

Lembre-se: No final das contas, chique mesmo é Crer em Deus!

  

Conhecendo Relações Públicas


Doutor é quem faz doutorado!