Hora de malhar. Na bolsa, além dos utensílios básicos, um vidrinho de álcool gel ajuda a se livrar de bactérias e fungos que ficam alojados entre um aparelho e outro da sala de musculação. Mas será o suficiente? Conheça os riscos a que você é exposta enquanto cuida do corpo.
Coletivo: existe palavra mais adequada para definir os utensílios da academia onde você malha? Em época de verão, dependendo do horário, filas se formam pela disputa de um aparelho. “É aí que mora o perigo. A academia é um lugar fechado e o suor, proveniente da atividade física, colabora para a multiplicação de bactérias. Quando você não faz a higienização do objeto antes de usar, está se expondo a muitos riscos”, avisa a dermatologista Maria Clara Noronha.
Um bom exemplo é o surto de conjuntivite que afasta os alunos da academia. A falta de cuidado é a principal responsável pela proliferação da doença. “Se você deseja evitar o contágio a qualquer custo, troque a malhação do local por uma caminhada ao ar livre, pelo menos enquanto houver riscos. Caso ainda deseje continuar frequentando o local, previna-se higienizando as mãos e os aparelhos sempre que os utilizar”, ensina a médica.
Além da conjuntivite, doenças como faringite, micoses e piodermites, mais conhecidos como furúnculos, colocam a sua saúde em risco. “A manutenção do ar-condicionado também deve ser acompanhada pelos alunos. Você pode exigir que a academia apresente um controle de limpeza. Essa é uma forma de fugir de alergias de outros problemas respiratórios”, alerta Maria Clara.
Outra dica importante é fugir do pano que as academias oferecem para higienizar o colchonete.“Ao invés de descontaminar, dependendo da vida útil desse objeto, ele pode piorar a situação. Por isso, solicite aos responsáveis pela academia para que disponibilizem papéis-toalha e álcool-gel em todos os lugares”, conclui a especialista.
Fonte: site Bolsa de Mulher
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