quarta-feira, 30 de maio de 2012

Nem tudo é permitido no sexo




o que nao fazer na cama


Uma leitora me fez uma pergunta direta outro dia: “para o homem, o que é uma mulher boa de cama”? Acho que seria muita prepotência minha responder diretamente também. Acabaria falando apenas dos meus desejos eróticos e cada cara tem os seus. Mas posso apontar o que a maioria de nós espera que vocês não façam durante uma transa (e eu digo “a maioria”, pois, por mais bizarro que pareça, sempre haverá admiradores para cada um dos itens abaixo). Confira:
Instruções demais:  concordo que, de vez em quando, a gente precise de orientação – até para saber o que uma mulher curte. Mas começamos a nos achar totalmente inaptos para o ato sexual quando ficam o tempo todo dizendo “mais para a esquerda” ou “mais para a direita”. Não banquem o flanelinha estacionando um carro. Melhor do que ouvir onde morder, com qual intensidade apertar e para que lado virar é descobrir, aos poucos, tudo isso, na tentativa e erro. Uma tremidinha de pernas, um gemidinho sacana ou um agarrão mais forte nos dizem mais do que instruções diretas. Adoramos nos perder por estradinhas de terra batida e descobrir novos caminhos. E, portanto, dispensamos o GPS.
Falta de iniciativa:  nunca vou entender direito o fetiche masculino por bonecas infláveis. Aquele ser imóvel e sem expressão (ok, talvez uma única expressão de eterno assombro…) não mexe comigo. E algumas garotas carregam consigo a síndrome da boneca inflável. Ficam paradonas, esperando o sujeito “fazer o trabalho”. Beira a necrofilia. Vocês dizem que o homem precisa “ter pegada”. Pois é, o mesmo vale para a mulher.
Mordidas fora de hora: parece meio óbvio, mas sempre é bom lembrar. Uma mordiscada no pescoço ou no peito a gente aceita numa boa. Preferimos, porém, que não banquem as vampiras nos nossos pênis. Convenhamos: sexo oral em uma mulher é bem mais complicado e, muitas vezes, a gente não tem muita certeza do que está fazendo. Já sexo oral em um homem não tem tanto segredo assim. Pode beijar, lamber, esfregar, até assoprar, se quiser. Lembre-se apenas de não morder.
Mão boba:  se você perguntar a um sexólogo sobre as zonas erógenas masculinas, talvez ele inclua uma área um tanto delicada da anatomia, bem lá atrás. Mas, decididamente, o fio-terra não é para qualquer um. Então, nem pense em fazer uma surpresa como essa. Não precisamos nos preocupar com o fogo amigo. Já nos basta ter pesadelos com exames da próstata.
Apelidos broxantes: já alertei em algum post para deixarem apelidos no diminutivo fora da cama. Agora, lembrei de outra forma de tratamento bastante inconveniente durante o sexo: chamar o parceiro de “papai”. Se esse costume – cada vez mais raro, espero – soa bem esquisito em situações do dia-a-dia, sob os lençóis representa ultrapassar uma fronteira que não tem mais volta.
Tirar sangue: acho que ninguém reclama de uns tapinhas de leve no bumbum. Mas, por mais que os sadomasoquistas representem um grupo bastante amplo, há restrições quanto a unhadas nas costas. Raspar de leve, tudo bem. Fincar na carne até sangrar é bem diferente. É ótimo ver uma mulher soltando seu lado selvagem, mas há um limite para a fantasia de pantera.
 Aproveitando, uma enquete: o que vocês odeiam que um cara faça no meio de uma transa?

Fonte: Blog Amigo Macho
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