quinta-feira, 14 de março de 2013

15º Salão Noivas Nordeste

Salão Noivas Nordeste deve movimentar mais de R$ 3 milhões em negócios. Evento chega à 15ª edição entre os dias 21 e 24 de março, quando 300 expositores ocuparão o Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda

Bonecos do Sr. Topo, do artista Jandeir Dias

O antigo sonho de realizar uma festa de casamento, aliado ao aumento de renda da classe média, impulsiona cada vez mais o mercado de produtos e serviços para eventos matrimoniais. A prova disso é que o Salão Noivas Nordeste, maior evento do segmento nas regiões Norte e Nordeste, chega à sua 15ª edição, entre os dias 21 e 24 deste mês, com expectativa de atrair mais de 40 mil visitantes. Serão cerca de 300 empresas de todo o país revelando as novidades do segmento no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. 

Duzentos estandes de empresas pernambucanas e de outros estados brasileiros serão divididos em diferentes setores, numa área de 10 mil metros quadrados. Segundo a Sierra & Kelner, empresa à frente da iniciativa, o evento deve movimentar mais de R$ 3 milhões em negócios. "A cada ano, o Salão cresce e se reinventa, e esse é o segredo de sua longevidade. Além disso, o evento é um verdadeiro termômetro do setor, tanto para atualização das empresas focadas no segmento, quanto para os futuros cônjuges", ressalta Jairo Kelner, coordenador do evento. O sócio Daniel Sierra reforça e diz que produtos e serviços voltados para noivas já têm uma posição consolidada no mercado.

No último levantamento de Registro Civil divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou-se um aumento de 7% na quantidade de casamentos no Brasil em 2011, quando foram realizados 1.026.736 matrimônios de pessoas de 15 anos ou mais de idade. E o segmento permanece como um dos mais lucrativos, com cerca de R$ 12 bilhões movimentados anualmente em negócios.

Fonte: Diário de PE

segunda-feira, 11 de março de 2013

Coca-Cola é investigada por usar bandeira nacional em propaganda

Um comercial da Coca-Cola deve ser avaliado pelo Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) por ter utilizado a bandeira do Brasil adulterada com o logotipo da empresa.

O vídeo com o título de "A Copa de Todo Mundo" traz o logotipo da multinacional de refrigerantes ao centro da bandeira nacional, o que poderia ser caracterizado como "manifestação de desrespeito à bandeira nacional", conforme a legislação.

Segundo a lei nº 5.700, é proibido "mudar a forma, as cores, as proporções, o dístico [letreiro] ou acrescentar outras inscrições" à bandeira nacional. 

Com base em denúncias, o Conar informou que abriu processo ético a respeito da campanha publicitária. Nos próximos dias, um relator deve avaliar o caso e decidir se é necessário interromper a veiculação do comercial. Depois dessa avaliação, em cerca de 30 dias, um conselho será reunido para avaliar o caso.

Após o julgamento, a instituição pode recomendar o arquivamento do processo, mudanças no vídeo ou ainda interrupção permanente da campanha.

Como o Conar é uma organização privada, suas orientações não são de cumprimento obrigatório. Entretanto, segundo a instituição, não há casos em que uma agência tenha se recusado a adotar as recomendações.

A Coca-Cola informou por meio de nota que a campanha publicitária "estimula o patriotismo dos brasileiros", mas diz que "respeitará e obedecerá a decisão do Conar".


Fonte: UOL

Estádio do Maracanã começa a ganhar novo gramado

Rio de Janeiro - Após o alagamento deixado pela chuva da última semana, o Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, na zona norte do Rio, começou a receber o novo gramado da arena. O estádio vai sediar jogos da Copa das Confederações 2013, em junho, e a Copa do Mundo 2014.

A grama, que usa a mesma tecnologia da Copa do Mundo da África do Sul em 2010, é resistente a variações bruscas de temperatura e foi trazida dos Estados Unidos, sendo cultivada durante cinco meses em Saquarema, na Região dos Lagos. A estimativa da Secretaria Estadual de Obras (Seobras) é que o plantio, que começou na manhã desse domingo (10), esteja concluído até quarta-feira (13).

Ao todo, serão 360 placas de grama, medindo, cada uma, 18 metros de comprimento por 1,2 metro de largura. O material está sendo transportado em caminhões. No sábado (9) à noite, chegaram quatro veículos com a primeira leva e na noite desse domingo (10), mais sete. Hoje (11), chegaram seis veículos com as placas e os últimos seis chegarão nesta terça-feira (12), sempre com o plantio previsto para a manhã seguinte.

De acordo com Ícaro Moreno Júnior, presidente da Empresa de Obras Públicas (Emop), vinculada à Seobras, responsável pela obra no estádio, um novo e moderno sistema de drenagem está sendo implantado, juntamente com o novo gramado, para garantir o escoamento da água da chuva, evitando novos alagamentos.

" Estamos prestes a encerrar as obras e a implantação do gramado é parte fundamental desse processo. A Secretaria Estadual de Obras está desenvolvendo um trabalho integrado para trazer o que de mais moderno existe em infraestrutura de estádios para o Brasil. Com tecnologia de ponta, oferecendo segurança e conforto para os expectadores," disse Moreno.

Ele informou que o Maracanã está com 87% das obras concluídas e que a entrega do estádio está prevista para 27 de abril. A partida de reabertura será o amistoso entre o Brasil e a Inglaterra no dia 2 de junho.

Fonte: Agência Brasil

Escolha de sucessor de Bento XVI dificilmente sairá amanhã, indica porta-voz

Vaticano – O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, indicou hoje (11) que o sucessor do papa emérito Bento XVI não deverá ser escolhido amanhã (12), quando começa o conclave. Em tom bem-humorado, Lombardi indicou a tendência ao descrever como será emitida a fumaça, que ocorre após cada votação. “Provavelmente, a fumaça escura deverá durar alguns minutos [amanhã]”, disse ele, ao fazer um balanço sobre a décima e última reunião que antecede o conclave, realizada hoje.

O porta-voz referiu-se à emissão da fumaça, na Capela Sistina, assim que é encerrada a votação no conclave. A fumaça na cor escura surge quando não há consenso. A fumaça branca é emitida quando é eleito o papa - aquele que obtém dois terços da maioria, no caso 77 votos favoráveis.

Lombardi disse que 152 cardeais estiveram presentes, dos quais 115 têm direito a voto no conclave. No total, 28 cardeais fizeram intervenções nessa última reunião. Mas, no total, durante as dez reuniões, 161 falaram ao longo dos últimos dias.

Na última reunião preliminar, o administrador interino da Santa Sé, Tarcísio Bertone, fez um balanço da situação financeira do Banco do Vaticano. No momento, há uma série de informações, publicadas na imprensa internacional, sobre desvios de recursos na institutição. Mais uma vez, os cardeais discorrerram sobre o perfil do sucessor de Bento XVI. Mas Lombardi não entrou em detalhes.

A partir das 17h30 (13h30 no horário de Brasília) um grupo de 90 profissionais de diversas áreas, que prestarão apoio durante o conclave, farão um juramento de sigilo. Há uma cerimônia exclusiva para eles que não poderá ser acompanhada pela imprensa.

Agência Brasil

quarta-feira, 6 de março de 2013

Blogueiros podem ser incluídos em proteção a jornalistas



                                           

Em sua primeira reunião do ano, nesta segunda-feira (4), o Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacionalaprovou um relatório em que apoia o PL 1078/2011, que prevê a participação da Polícia Federal na investigação de crimes contra jornalistas. Parte dos conselheiros defendeu uma abrangência maior, para abarcar crimes contra qualquer profissional que atue na área de comunicação social.

Para que sejam incluídos outros profissionais, como os blogueiros, Maria José Braga sugeriu uma definição mais ampla: ela defendeu a "federalização" das investigações contra "profissionais de comunicação no exercício de sua atividade". Ela participa do Conselho de Comunicação Social como representante da categoria dos jornalistas.

Impunidade

Ao justificar sua posição, Maria José lembrou que no ano passado foram assassinados pelo menos três jornalistas e sete outros que eram radialistas ou pequenos empresários de comunicação. A participação da Polícia Federal seria, segundo ela, a garantia "de uma investigação mais isenta, fora dos interesses locais, com o objetivo de reduzir a impunidade reinante no país quando se trata de crimes contra esses profissionais".

- Uma das motivações dos crimes contra os profissionais da comunicação é justamente a impunidade - ressaltou, acrescentando que em vários casos estão envolvidos policiais civis ou militares.

O autor do projeto, que tramita na Câmara, é o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP). De acordo com o texto original, a participação da Polícia Federal nessas investigações ocorreria quando fosse constatada "omissão ou ineficiência das esferas competentes". A proposta altera a Lei 10.446/2002.

Fonte: Agência Senado

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Bento XVI se despede hoje do pontificado

Brasília – O papa Bento XVI, de 85 anos, deixa hoje (28) às 20h (16h em Brasília) o pontificado, depois de quase oito anos. A partir desse horário começa o chamado o período de sé vacante (sem papa). Ao longo do dia, Bento XVI tem uma série de atividades, mas não está programada solenidade pública. Ontem (27) foi a última vez que ele participou de uma audiência geral, circulou no papamóvel, acenou para os fiéis, beijou crianças e enviou mensagem justificando a renúncia.

“Dei esse passo em plena consciência da sua gravidade e novidade”, ressaltou o papa, sendo aplaudido de pé por cardeais e bispos, além do público presente à Praça São Pedro.“Ter coragem de fazer escolhas difíceis é ter sempre dentro de si o bem da Igreja”, acrescentou.

Na manhã de hoje, Bento XVI participa de uma cerimônia de despedida com os cardeais em uma sala do Palácio Apostólico, sua residência oficial. Dos cinco cardeais brasileiros que participarão do conclave (quando se elege o sucessor de Bento XVI), alguns já estão no Vaticano.

Às 15h, o papa deixará o Palácio Apostólico em um helicóptero em direção a Castel Gandolfo, que é a residência de verão dos papas, localizada a cerca de 30 quilômetros do Vaticano. Em maio, provavelmente, quando a reforma estiver concluída, Bento XVI passará a morar no Mosteiro Mater Ecclesia, na região do Vaticano.

Na última audiência geral como papa, Bento XVI disse que suas “forças tinham diminuído” nos últimos meses. Acrescentou que um papa nunca “está sozinho” e agradeceu a cada um que o apoiou. O papa pediu ainda que sejam feitas orações para o seu sucessor e os cardeais que participarão do conclave, quando será escolhido o próximo pontífice.

Bento XVI foi um dos cardeais mais velhos eleito papa e assumiu o pontificado em 19 de abril de 2005, sucedendo a João Paulo II, que esteve no comando da Igreja Católica Apostólica Romana por 31 anos. Ontem, ele reconheceu que ao ser escolhido papa sentiu um “peso sobre os ombros”. Na ocasião, contou ter feito a seguinte oração: “Senhor, por que me pedes isso? É um peso grande sobre os ombros, aceitarei apesar de todas as minhas fraquezas”.




Fonte: Agência Brasil

Dilma envia mensagem ao papa Bento XVI manifestando respeito à decisão de renunciar

Brasília - No último dia de Bento XVI como papa a presidenta Dilma Rousseff enviou hoje (28) mensagem de respeito à decisão de renúncia e destacou a realização da Jornada Mundial da Juventude, em julho, no Rio de Janeiro, assim como a visita que ele fez ao Brasil, em 2007. A nota da presidenta tem oito linhas e foi divulgada no começo desta manhã.

“Ao findar seu papado, manifesto o meu respeito pela decisão de Vossa Santidade de renunciar à Cátedra de São Pedro”, diz a mensagem da presidenta. “Desejo que essa nova fase de recolhimento o encontre com saúde e paz”, completa o texto, que pode ser lido na íntegra no blog do Palácio do Planalto.

Em seguida, Dilma destaca na mensagem boa relação do Brasil com a Santa Sé. “Na oportunidade, recordo os gestos de apreço com que o meu país foi distinguido nesses últimos anos. São marcos históricos no relacionamento entre a Santa Sé e o Brasil.”

Ela ressaltou a escolha de Aparecida do Norte para sediar a 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano (Celam), em 2007, que trouxe Bento XVI ao Brasil. A presidenta também lembrou a canonização de Antonio Galvão de França, o frei Galvão.

“[A visita do papa ao Brasil ensejou] a canonização do primeiro Santo brasileiro, Dom Antonio Galvão de França, assim como a histórica decisão de realizar a Jornada Mundial da Juventude na cidade do Rio de Janeiro”, frisou.

Bento XVI, de 85 anos, deixa hoje a partir das 20h (16h de Brasília) o pontificado, depois de quase oito anos. A partir deste horário começa o chamado o período de sede vacante (sem papa). Ao longo do dia, ele tem uma série de atividades.

Não está programada solenidade pública. Ontem (27), foi a última vez que Bento XVI participou de uma audiência geral, circulou no papamóvel, acenou para os fiéis, beijou crianças e enviou mensagem, justificando a renúncia.

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A importância do Cerimonial na renúncia do Papa



Como simples expectadora, acompanhando as notícias na mídia sobre a renúncia do Papa, observo uma nuvem de fumaça por trás da decisão do Santo Padre, mas também vejo a coragem de um homem em fazer a história acontecer. Por motivos concretos ou não, alguns sendo revelados entrelinhas, o seu caráter e posicionamento irão repercutir por muitos e muitos anos nos fatos históricos da Igreja Católica. Uma decisão rara, após 600 anos, mas prevista no Código de Direito Canônico, no artigo 332.2 e que já teve seus precursores, como a história mesmo relata a decisão do último pontífice Celestino V que renunciou por vontade própria, em 1294, após cinco meses de pontificado. Gregório XII abdicou a contragosto em 1415 para encerrar uma disputa com um candidato rival à Santa Sé. Outros papas que renunciaram são Ponciano, em 235; Silvério, em 537; João XVIII, em 1009; e Bento IX, em 1045. Como cerimonialista assisto o fato acontecer e um dos cerimoniais mais rigorosos e trabalhosos, devido a influência da Igreja Católica na história, está sendo organizado, nos mostrando a importância das regras e formalidades durante um cerimonial, cabe também dizer, que essas normas e preceitos são seculares, portanto o rigor e tempo de preparação para um evento desse porte é imprescindível.

Um beijo no coração, 

Yara Silva 



O cerimônia do anel Papal

O Anel de São Pedro é o selo oficial do Papa, e é diferente para cada pontífice. O anel possui uma imagem gravada de São Pedro pescando e o nome do Papa, e é destruído com o fim de um pontificado – normalmente com a morte do Papa. No dia 28 de fevereiro, quando Bento XVI deixar de ser Papa, ele terá que entregar o anel, que será destruído para evitar fraudes durante o período de Sé Vacante. Um novo anel é forjado com o mesmo ouro, contendo a imagem de São Pedro e o nome do Papa em latim.

Fonte: G1

Como se elege um novo papa




Fonte: G1

Bento XVI realiza nesta quarta-feira última audiência pública como Papa

Evento deve levar cerca de 200 mil fiéis à Praça de São Pedro.Último dia de Bento XVI no posto será quinta-feira (28).


O Papa Bento XVI fará nesta quarta-feira (27) a última audiência pública de seu pontificado. Na quinta-feira (28), ele deixará o posto e passará a ser chamado de "Papa Emérito".

Para o evento, o Vaticano espera 200 mil pessoas na Praça de São Pedro. A Audiência Geral deve começar por volta das 6h30 (horário de Brasília). O Papa fará um passeio com o papamóvel e, em seguida, vai falar aos fiéis.

Quinta-feira, último dia
Na manhã seguinte, no Palácio Papal, o decano do Colégio de Cardeais, Angelo Sodano, fará um pequeno discurso de despedida, e então cada cardeal poderá separadamente se despedir do pontífice.

Durante a tarde, no Tribunal de Saint-Damase, no coração do pequeno Estado, a Guarda Suíça carregará suas bandeiras em saudação.

Em seguida, por volta das 13h (horário de Brasília), Bento XVI irá para o heliporto do Vaticano para viajar a Castel Gandolfo, 25 quilômetros ao sul de Roma, a residência de verão do Papa, onde passará dois meses, antes de se estabelecer em um mosteiro no Monte do Vaticano.

Bento XVI chegará à residência de verão e saudará os fiéis a partir da varanda. Esta será sua última aparição como chefe da Igreja. Nada de especial está previsto quando o relógio badalar oito horas da noite (hora local), momento em que oficialmente termina o pontificado. Ele provavelmente estará em oração na capela neste momento.

Às 20h, o pequeno destacamento da Guarda Suíça, em frente à residência, fechará a porta e colocará assim um fim ao seu serviço, reservado exclusivamente ao Papa. Mas a polícia vai continuar a garantir a segurança de "Sua Santidade, o Papa Emérito".

No Vaticano, a Guarda Suíça continuará a fazer a proteção, apesar do "trono vacante".

Conclave
No dia seguinte à renúncia, o cardeal Angelo Sodano enviará os convites aos cardeais eleitores -- atualmente 115 -- para as "congregações" que precedem o conclave. Essas reuniões, durante as quais os prelados procuram definir o perfil do futuro Papa, não devem começar antes de segunda-feira.

Papa Emérito
Nesta terça (26), o Vaticano anunciou que Bento XVI vai manter o nome e o título honorífico de "Sua Santidade" após a renúncia. Ele será chamado de "Papa Emérito" ou "Pontífice Romano Emérito".O anel papal vai ser destruído, de acordo com a tradição do Vaticano, segundo o porta-voz.

Bento XVI passará a trajar a "batina branca papal clássica", sem mantelete, segundo o padre Federico Lombardi. Ele também não deve mais usar sapatos vermelhos.

O porta-voz afirmou que Bento 16 tinha tomado as decisões sobre seus títulos após consulta com as autoridades do Vaticano.

O Papa alemão, de 85 anos, disse que vai renunciar por conta de sua frágil saúde. O anúncio, surpreendente, foi feito em 11 de fevereiro. Joseph Ratzinger será o primeiro pontífice a renunciar em mais de seis séculos, o que cria situações praticamente inéditas para a Igreja Católica Apostólica Romana.

Fonte: G1 São Paulo

Após renúncia, Bento XVI receberá título de Papa Emérito

Como um Papa jamais deixa de ser Papa, Josef Ratzinger continuará sendo chamado de Sua Santidade Bento XVI, mas não terá autoridade.


Na terça-feira (26), o Vaticano esclareceu algumas dúvidas que surgiram depois da renúncia de Bento XVI.
Um Papa jamais deixa de ser Papa. A partir dessa premissa sagrada, a Igreja Católica definiu que Josef Ratzinger vai continuar sendo chamado de Sua Santidade Bento XVI. Receberá o título de Papa Emérito. Só não terá mais autoridade, o que será simbolizado pela destruição do anel do Pescador.

Depois da renúncia, Bento XVI vai continuar vestindo a batina branca, mas sem o manto vermelho por cima. Ele também vai aposentar os sapatos vermelhos e deve usar calçados marrons, que ganhou na última visita ao México.

Na terça, ele passou o dia organizando os documentos pessoais que vai levar para sua nova casa. Os papéis oficiais serão arquivados no Vaticano. A Santa Sé também informou que a partir de segunda feira, dia 4 de março, os cardeais vão definir a data do conclave.

No coração do Vaticano, desde terça, a expectativa enchia a Praça de São Pedro - o local da grande despedida do Papa. Apesar do frio, muita gente abriu mão do conforto de uma boa cama e foi ainda de madrugada à praça em busca da melhor posição para participar da última audiência pública de Bento XVI. Os fiéis se despedem de Josef Ratzinger, que nesta quinta-feira (28) deixa o cargo mais importante da Igreja Católica e entra definitivamente para a história.

Gente que veio de longe, muito longe, como freiras bolivianas. “Decidimos virar a noite aqui na praça só para ver o Papa de pertinho pela última vez. Vale a pena, sim. Por tudo o que Bento XVI representa para nós”, afirma a freira.

Demonstrações de fé e carinho testemunhadas por uma imensa lua, que iluminou a Praça de São Pedro durante toda a noite passada.

Fonte: Bom dia Brasil

Cerimonialista enfrenta o desafio de realizar solenidade oficial para indígenas

Na quarta feira (20), o professor e cerimonialista Marcilio Reinaux estará em Roraíma, a convite da Universidade Estadual, para ministrar um treinamento especial para cerimonialistas nativas de uma das tribos Macuxis. E no sábado (23), com a assessoria dessas cerimonialistas, ele será o responsável pelo cerimonial da primeira Aula Magna de uma universidade brasileira em reserva indígena (a Reserva Raposa Serra do Sol).

A cerimônia - que deverá ser traduzida simultaneamente para a língua Macuxi - é um desafio diferente para Marcílio Reinaux. “Será uma nova experiência na minha jornada de cerimonialista, fazer cerimonial com interprete”, diz. Ele ainda destaca a relevância deste acontecimento no contexto social do país. “Vou tentar fazer o melhor, pois o evento será documentado e transmitido pela TV devido ao seu ineditismo e o avanço da cultura e do cerimonial para povos mais distantes”, afirma.

Fonte: CNCP

Entenda o Conclave

<> PERÍODO PREPARATÓRIO DO CONCLAVE <>

Com a morte ou renúncia de um Papa, inicia no Vaticano o período denominado “Sede Vacante”, quando o governo da Igreja fica sob a responsabilidade do Colégio Cardinalício, que pode se reunir em dois tipos de reuniões: Congregações Gerais (ou preparatórias) e Congregações Particulares. Nas Congregações Gerais são decididos os assuntos de maior importância referentes à preparação do Conclave, e devem ser celebradas diariamente. Os assuntos são decididos por maioria simples de votos. Já a Congregação Particular é formada pelo Cardeal Camarlengo e outros três Cardeais escolhidos por sorteio, chamados Assistentes. Nela são decididos os assuntos de trâmites e de menor importância. Os Cardeais, porém, não possuem nenhum poder ou jurisdição sobre assuntos de maior relevância, ou seja, aqueles cuja decisão exclusiva deva ser tomada pelo futuro Santo Padre. Tratam apenas dos assuntos considerados inadiáveis, que vão desde o funeral até a preparação de rituais para a eleição do novo Pontífice, conseqüentemente os detalhes e preparativos da eleição do sucessor. Este período é regido pelo princípio “nihil innovetur”, que significa “que não se inove nada”. 

Os Cardeais, conforme prescrições do então Papa João Paulo II, devem seguir estritamente todo o conteúdo da nova Constituição Apostólica, que deverá ser lida e cumprida fielmente sob juramento:

“Nas primeiras Congregações gerais, proveja-se a que cada um dos Cardeais tenha à sua disposição uma cópia desta Constituição e, ao mesmo tempo, seja-lhes dada a possibilidade de propor eventualmente questões acerca do significado e da execução das normas estabelecidas na mesma. Além disso, convém que seja lida a parte da presente Constituição que se refere à vacância da Sé Apostólica. Entretanto, todos os Cardeais presentes deverão prestar juramento sobre a observância das prescrições que nela se contêm e sobre a guarda do segredo. Tal juramento, que deverá ser feito mesmo pelos Cardeais que, por terem chegado atrasados, só num segundo momento participam nestas Congregações, seja lido pelo Cardeal Decano ou, eventualmente, por outro presidente do Colégio, de acordo com a norma estabelecida no nº 9 desta Constituição, na presença dos outros Cardeais, segundo a fórmula seguinte:

Nós, Cardeais da Santa Igreja Romana, da Ordem dos Bispos, dos Presbíteros e dos Diáconos, prometemos, obrigamo-nos e juramos, todos e cada um, observar exata e fielmente todas as normas contidas na Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis do Sumo Pontífice João Paulo II, e guardar escrupulosamente o segredo sobre tudo aquilo que, de qualquer modo, se relacione com a eleição do Romano Pontífice, ou que, por sua natureza, durante a vacância da Sé Apostólica, postule o mesmo segredo.

Em seguida, cada um dos Cardeais dirá: E eu, N. Cardeal N., prometo, obrigo-me e juro. E, colocando a mão sobre o Evangelho, acrescentará: Assim Deus me ajude e estes Santos Evangelhos, que toco com a minha mão.” (Universi Dominici Gregis) 

<> CONCLAVE – Definição e generalidades <>

Conclave, significa “com chave”, do latim “cum clave”, permanecendo inalterado há oito séculos. Foi o Papa Gregório X quem instituiu as suas regras, que formam a base de todos os conclaves até os dias atuais. Os rituais tem início de 15 a 20 dias após a morte do Papa. É o tempo em que os Cardeais permanecem reclusos e não podem manter contato uns com os outros, nem fazer alianças ou conjecturas sobre eventual sucessor, sob pena de excomunhão. O local de reclusão dos Cardeais, antigamente, era no Palácio Apostólico. Mas por tornar-se pequeno e desconfortável, o Papa João Paulo II determinou a construção do prédio Santa Marta, anexo ao Vaticano, a qual pessoalmente inspecionou após a conclusão das obras.

“No momento fixado para o início das operações da eleição do Sumo Pontífice, todos os Cardeais eleitores deverão ter recebido e ocupado condigno alojamento na designada Domus Sanctae Marthae, recentemente construída na Cidade do Vaticano.”

O Conclave é considerado não um mero lugar de reunião dos Cardeais com direito a voto, mas sim um local onde os Cardeais invocam o Espírito Santo para proceder à eleição do Romano Pontífice. Não existem Cardeais mais ou menos cotados, nem favoritos para assumir o posto pontifício. Todos são candidatos, pois quem decide mesmo a eleição é Deus, pela luz do Espírito Santo, através dos servos da Igreja. Por isto, o período de reclusão é, na verdade, um retiro espiritual, onde o Espírito Santo é invocado para iluminar e guiar cada Cardeal na eleição do sucessor. 

<> REUNIÃO DOS CARDEAIS PARA A ELEIÇÃO <> 

Terminado o prazo de reclusão, os Cardeais celebram uma Missa na Capela Sistina, onde levam, no máximo, dois assistentes cada. Ao fim da Missa, os assistentes saem, permanecendo a Capela fechada. Os Cardeais, então reunidos, procedem ao voto secreto e não podem, em momento algum, revelarem tendências ou circunstâncias eleitorais, sob pena de excomunhão. Qualquer pessoa batizada e do sexo masculino, poderá ser eleita. 

Segundo as novas constituições prescritas pelo Papa João Paulo II, para que o novo Pontífice seja eleito, são necessários dois terços dos votos dos Cardeais de menos de 80 anos. (Antigamente, bastava a maioria absoluta, ou seja, 50% e mais um). Durante a votação, os Cardeais preenchem o voto num papel e os depositam junto ao altar, sendo porém, o voto secreto, sem assinatura. Em seguida, os votos depositados do altar, são colocados numa urna. Ao fim de cada contagem, as cédulas são queimadas, momento em que são usados dois tipos de substâncias químicas, uma para provocar a fumaça negra e outra para fumaça branca, que irá sair pela chaminé, vista pelos fiéis na Praça de São Pedro. A fumaça preta, indica que não foi escolhido um nome, enquanto a branca confirma a eleição do Papa. O método segue normas rigorosíssimas, não podendo pairar qualquer dúvida neste momento, sob pena de tornar-se nula a votação. Conforme reza a nova constituição, "No caso de empate de votos, será designado aquele que pertencer à ordem mais elevada, ou, dentro da mesma ordem, aquele que primeiro tiver sido criado Cardeal." 

Os Eleitores

"O direito de eleger o Romano Pontífice compete unicamente aos Cardeais da Santa Igreja Romana, à exceção daqueles que tiverem completado, antes do dia da morte do Sumo Pontífice ou do dia em que a Sé Apostólica fique vacante, oitenta anos de idade. O número máximo de Cardeais eleitores não deve superar cento e vinte. É absolutamente excluído o direito de eleição ativa por parte de qualquer outra dignidade eclesiástica ou poder leigo de qualquer grau ou ordem."

Início dos atos da eleição

Após prescritos todos os ritos cerimoniais, e obedecido o de luto, será estabelecido uma data entre 15 e 20 dias após a morte do Papa para o início da primeira eleição, os cardeais dirigir-se-ão para a Capela Sistina do Palácio Apostólico, lugar e sede da sua realização. Pela renúncia do Papa Bento XVI, está previsto o início para o dia 15 de março o início das atividades do Conclave. 

Da apuração dos votos

“Depois de todos os Cardeais terem deposto a própria ficha de voto na urna, o primeiro Escrutinador agita-a diversas vezes para misturar as fichas e, imediatamente a seguir, o último Escrutinador procede à contagem das mesmas, tirando da urna, de forma visível, uma de cada vez e colocando-a num outro recipiente vazio, já preparado para tal fim. Se porventura o número das fichas não corresponder ao número dos eleitores, é preciso queimá-las todas e proceder imediatamente a uma segunda votação. (Universi Dominici Gregis)

"...prescrevo que - à exceção da tarde da entrada em Conclave -, tanto na parte da manhã como na parte da tarde, imediatamente depois de uma votação na qual não se tenha obtido a eleição, os Cardeais eleitores procedam logo a uma segunda, em que exprimam de novo o seu voto. Neste segundo escrutínio, devem ser observadas todas as formalidades do primeiro, com a diferença de que os eleitores não são obrigados a prestar um novo juramento, nem a eleger novos Escrutinadores, Infirmarii e Revisores, valendo para esse fim, também no segundo escrutínio, aquilo que foi feito no primeiro, sem repetição alguma.

"Tudo isto que acaba de ser estabelecido acerca da realização das votações, deve ser diligentemente observado pelos Cardeais eleitores em todos os escrutínios, que devem realizar-se todos os dias, na parte da manhã e na parte da tarde, após a celebração das sagradas funções ou preces que se acham indicadas no mencionado Ordo rituum Conclavis.

"Caso os Cardeais eleitores tivessem dificuldade em pôr-se de acordo quanto à pessoa a eleger, então, realizados sem êxito durante três dias os escrutínios, segundo a forma descrita nos nnº 62 e seguintes, aqueles serão suspensos durante um dia, no máximo, para uma pausa de oração, de livre colóquio entre os votantes e de uma breve exortação espiritual, feita pelo primeiro dos Cardeais da ordem dos Diáconos. Em seguida, recomeçam as votações segundo a mesma forma, e se, após sete escrutínios, ainda não se verificar a eleição, faz-se outra pausa de oração, de colóquio e de exortação, feita pelo primeiro dos Cardeais da ordem dos Presbíteros. Procede-se, depois, a uma outra eventual série de sete escrutínios, seguida - se ainda não se tiver obtido o resultado esperado -, de uma nova pausa de oração, de colóquio e de exortação, feita pelo primeiro dos Cardeais da ordem dos Bispos. Em seguida, recomeçam as votações segundo a mesma forma, as quais, se não for conseguida a eleição, serão sete.

"Se as votações não tiverem êxito, mesmo depois de ter procedido como estipulado no número precedente, os Cardeais eleitores serão convidados pelo Camerlengo a darem a sua opinião sobre o modo de proceder, e proceder-se-á segundo aquilo que a maioria absoluta deles tiver estabelecido.

"Todavia não se poderá renunciar à exigência de haver uma válida eleição, ou com a maioria absoluta dos sufrágios ou votando somente os dois nomes que, no escrutínio imediatamente anterior, obtiveram a maior parte dos votos, exigindo-se, também nesta segunda hipótese, somente a maioria absoluta." (Universi Dominici Gregis)

<> PROCLAMAÇÃO DO NOVO PAPA E INÍCIO DO MINISTÉRIO <>

Eleito o Papa, o decano cardinalício lhe indaga se aceita a nomeação. E em caso positivo, é perguntado o nome que adotará no exercício de seu pontificado. Em seguida, o cardeal mais idoso anunciará publicamente: “Annuntio vobis gaudium magnum. Habemus Papa” – “Anuncio-vos com grande alegria. Temos Papa”. Neste momento os sinos da Basílica de São Pedro começam a dobrar, sucedidos pelos sinos das igrejas em todo o mundo. Em procissão até a janela da Basílica de São Pedro, o Papa aparece e é revelado publicamente, quando procede a sua primeira bênção apostólica (Urbi et Orbi)" 

Depois da aceitação, o novo Bispo adquire poder pleno e absoluto sobre a Igreja. Se, porventura, o eleito se não estiver investido de dignidade episcopal, será ordenado Bispo e, só depois disso é que será apresentado e aclamado publicamente, quando então exercerá suas funções com plenos poderes: 

“Depois da aceitação, o eleito que tenha já recebido a Ordenação episcopal, é imediatamente o Bispo da Igreja de Roma, verdadeiro Papa e Cabeça do Colégio Episcopal; e adquire efetivamente o poder pleno e absoluto sobre a Igreja universal, e pode exercê-lo.”

“Se, pelo contrário, o eleito não possuir o caráter episcopal, seja imediatamente ordenado Bispo.”

“Se o eleito ainda não possuir o caráter episcopal, só depois de ter sido solenemente ordenado Bispo é que lhe será prestada a homenagem e será feito o anúncio ao povo.”

Fonte: Página Oriente

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Aline, do 'BBB', tem aula de etiqueta: 'Tenho que treinar muito'

Após ser mal interpretada e sair com fama de barraqueira do reality show, a carioca agora só quer saber de mudar sua forma de falar e gesticular.


Nunca é tarde para aprender. Os 77% dos votos que recebeu do público para deixar a casa do "BBB " na primeira semana, fizeram com que Aline Mattos, aos 31 anos, repensasse sua maneira de agir diante de diferentes situações. Ela chegou a ser comparada com a personagem Penha, de Taís Araújo, em "Cheias de Charme", pela forma como se comunica, mas não gosta nadinha dessa associação. "Ficava com raiva quando diziam isso. Eu não pareço nem um pouco com a Penha", declara.

Como Aline já havia sinalizado a vontade de mudar seu jeito, o EGO resolveu levá-la para uma aula de etiqueta com a consultora Fatima Ziegler, no Rio de Janeiro. Após alguns minutos de conversa com a professora, a ex-BBB comemorou: "Fiquei muito feliz porque ela falou que eu tenho jeito. Algumas pessoas me disseram para eu não mudar. Como não mudar? É muito bom aprender a ser educado e eu quero ser diferente".

Além da aula prática de apresentação, Fátima pontuou algumas mudanças que devem ser trabalhadas no comportamento de Aline: melhorar o tom da voz, aprender a falar sem cutucar, sorrir sem gargalhar, ouvir mais e falar menos e ser mais paciente diante de situações complicadas. Nada fácil para apenas um dia de aula, mas Aline mostrou que quer mesmo ser uma pessoa mais fina e elegante no dia a dia.

"Ser favelado não significa onde você mora, favelado é o jeito que a pessoa é. As pessoas dizem que sou engraçada por ser assim. Eu não gosto de ser engraçada. Não gosto que as pessoas riam de mim pelas coisas erradas que falo. Eu gosto de ser autêntica. Tem como eu ser autêntica sem ser engraçada, professora?", questiona logo no início da aula.
GALERIA DE FOTOS




Nascida em Padre Miguel, Aline não pensa em frequentar novos lugares após se tornar uma mulher fina: "Eu posso ser chique e continuar indo ao meu forró, né? Também não vou sair de Paciência (bairro onde mora). Pelo que entendi na aula de etiqueta, posso continuar frequentando os mesmos lugares de antes, só que devo ter uma boa postura em qualquer situação. Não preciso me adaptar aos ambientes".

Seu jeito explosivo e "sem filtro" vai ter que ser bastante trabalhado em sua nova fase mais requintada. "A professora me falou para eu pensar antes de falar qualquer coisa e que nem sempre vou poder falar a verdade da forma como eu falava. Eu não sou brigona, mas sou uma pessoa que se irrita muito fácil. Vou precisar me controlar bastante", comenta.

Ao final da aula, Aline já demonstrava grande satisfação: "Aprendi que não posso cutucar as pessoas, nem gesticular demais. Também não posso sair beijando todo mundo porque é falta de educação, tenho que esperar as pessoas falarem comigo. Aprendi que não vale a pena bater boca e que também devo usar "com licença" para sair de algum lugar, ou quando eu quiser falar na hora que outras pessoas estiverem falando. Vou sair uma pessoa melhor daqui. Eu achei que essa aula de etiqueta fosse uma faculdade, que eu iria demorar um tempão para aprender. O que vou ter que treinar mais é falar baixo e parar de debochar dos outros. Mas vi que se eu me esforçar, eu consigo. Passei de ridícula na TV, agora quero melhorar. Muita gente achou que eu era forçada e fazia um personagem, mas esse é o meu jeito mesmo".
A ex-BBB também aprende como se deve carregar
uma bolsa (Foto: Marcos Serra Lima/EGO)

Como toda boa aluna, Aline recebeu elogios da professora. "O 'BBB' é laboratório para meu trabalho. São seres humanos que devem ser trabalhados em muitas situações. A imagem que a Aline passou não foi a da Aline que conheci hoje, uma pessoa doce, bonita demais e elegante. Ela não me deu nenhum trabalho, foi um prazer. Ela aprendeu rapidamente que não se deve cutucar as pessoas porque ninguém gosta disso. Também mudou seu tom de voz hoje mesmo. Aline tem o desejo de fazer diferente e a vontade de aprender é tudo. Meu maior prazer foi ver a modificação rápida dela e a vontade de mudar", avalia.

Apesar do bom desempenho, Aline vai precisar de novas aulas: "Eu já tinha avaliado a participação dela no programa e sabia todos os pontos que deveriam ser trabalhados. Nessa aula, percebi uma certa dificuldade na colocação do português e das palavras nas frases, mas sei que ela vai aprender porque tem força de vontade. Se continuar as aulas, terá que trabalhar também a etiqueta à mesa. Isso é fundamental. E reforçar novamente pontos como comportamento, atitude, linguagem verbal e corporal", explica Fátima.

Por conta do trabalho, Aline teve que abandonar os estudos e parou no 1° ano do segundo grau. "Parei de estudar várias vezes para poder trabalhar. Se na minha época tivesse Bolsa Estudo, Bolsa Família, Bolsa sei lá o que, eu não teria parado", afirma.
Tenho que aproveitar. É como diz meu tio: daqui a pouco passa uma vaca, solta um peido e acabou a história"
Aline

Na crista da onda, ela garante que não quer aparecer a qualquer custo: "Eu não sou famosa, eu sou conhecida. Famoso é o Jô Soares. Eu sou pé no chão. Vou continuar trabalhando como recepcionista de eventos, vou tentar coisas novas também. Se for para trabalhar na TV, programa de humor eu não quero. Não sou comediante. Vão ficar rindo das coisas erradas que eu falar. Mas essa aula de etiqueta vai me ajudar muito. Tenho que aproveitar. É como diz meu tio: daqui a pouco passa uma vaca, solta um peido e acabou a história".

E pelo visto, 2013 tem tudo para ser o ano de Aline. Após sua participação no reality show, ela pretende casar com o noivo, Jeferson, com que namora há nove anos. "Vou casar esse ano com certeza! Nós estamos construindo nossa casa em Paciência. Eu pago a parte do material e o Jeferson, a parte do pedreiro. Mas acaba que eu que tenho que negociar tudo porque ele não gosta de pechinchar e eu pechincho tudo. Gente rica pechincha, por que eu não posso?", diverte-se.
"Essa mudança vai ser para a minha vida. Se eu não tivesse 
vontade de mudar, não mudaria. Pronto e acabou", diz Aline

Recife vai fiscalizar clubes e casas noturnas

Diante da tragédia ocorrida na madrugada do domingo (27) na boate Kiss, em Santa Maria (RS), a Prefeitura do Recife criou dois grupos de trabalho para vistoriar e fiscalizar clubes e casas noturnas da cidade.

O primeiro, de atuação imediata, se concentrará na fiscalização da estrutura do carnaval, a exemplo de camarotes e clubes onde há festas já programadas. O segundo, mais amplo, com a participação do Ministério Público, Câmara Municipal e Conselho Regional de Engenharia (Crea), irá estudar a legislação vigente e, se for o caso, apresentar propostas ao prefeito até o final de fevereiro.

O único incêndio registrado em casa noturna do Recife ocorreu em janeiro de 2010, na casa de shows 100% Brasil, na Rua do Riachuelo, no centro da cidade. Não houve vítimas, mas foi registrado tumulto e cerca de 15 pessoas chegaram a ser hospitalizadas porque inalaram fumaça. (AE)

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A importância da postura no mundo globalizado

Há pessoas incapazes de falar em tom civilizado. Fiz uma viagem de avião, muito longa, e conheci todos os problemas das duas amigas sentadas no banco de trás. Relacionamento com os pais, o namorado da mãe, o próprio “ficante” e outros detalhes sobre os quais não tinha o menor interesse. Quando o assunto esquentava, uma boa gargalhada acordava quem tenta cochilar.

Outro dia o problema foi no elevador, onde uma senhora conversava ao celular. Todos os passageiros ficaram cientes de sua briga com a filha, da vizinha que deu em cima de seu marido, da receita do filet..... O celular virou uma praga; e o Nextel, então? Tornou-se normal expor a vida íntima em voz alta na frente de qualquer um. E eu só desceria no vigésimo andar! Constrangida, fingia não ouvir. Foi um alívio descer. O pior é que o celular é essencial à vida moderna; não dá para viver sem ele. Mas daí a expor sua vida... convenhamos.

Em certos restaurantes, jantar fora virou um problema, também. Quando não é a música alta, mas tão alta, que não ouvimos nosso acompanhante, são os clientes ao lado, contando fatos e fofocas; pior são as fofocas que logo se tornam boatos. Problemas da má comunicação. As pessoas vão aos restaurantes para se divertir e não existe motivo para obrigá-las a diminuir o tom da voz. O ideal é ouvir quem está na sua frente, jamais o cliente do outro lado do salão, mas o que fazer?

Ainda, os restaurantes. Quem já não se sentou ao lado de mesas com crianças? E olhe que gosto de crianças; tenho filhos e netos. Outro dia, sentei com meu marido em uma mesa e ao lado dois anjinhos, loirinhos, olhinhos azuis, tão lindos. Sorri para eles e... que arrependimento! Aos berros, o menorzinho gritou:

- Mãe, a moça aí fez careta para mim! E começou a chorar bem alto. Só tentei sorrir e tive que agüentar um olhar fulminante da mamãe.

Logo as crianças estavam donas dos pais; berravam, pediam de tudo, exigiam. E os pais sorriam. Um deles aproveitou o momento do sorriso paternal e jogou um “sapatinho” (era um tênis) na nossa mesa. Logicamente, caiu sobre os pratos, como o pão com manteiga que cai sempre virado para baixo (ainda preciso descobrir o porquê). Os pais agiam como se todo o restaurante fosse obrigado a suportá-los. No máximo, a mãe pedia em voz tímida: - Quietinho! E a criança, aos gritos: - Mas eu quero, eu quero!

Em cinemas e teatros, então, nem se fale. E quando os celulares tocam durante a peça? Não adiantam pedidos para que os aparelhos sejam desligados. Nos cinemas, os comentários sobre os filmes são terríveis e sempre altos. E aquela pessoa que já assistiu ao filme e resolve narrar o que vai acontecer? Cadê o bom senso? Shhhh... shhh. Não adianta. No fim, os pedidos de silêncio fazem mais ruído que as vozes. É melhor ir embora e assistir a outro filme; afinal, agora já conheço o final.

E quem fala e ri alto em velório? Não nego que os velórios, com esta vida corrida que levamos, são ocasiões nas quais encontramos amigos e parentes que não vemos há anos. Dá uma vontade de colocar o assunto em dia! Mas, para quem está arrasado pela perda é horrível. E Missa de Sétimo Dia? Outro dia, na missa do pai de um amigo, vi duas pessoas alegres por se encontrarem. – Como você está linda! Que bolsa maravilhosa! Marc Jacobs? A minha é a tradicional Hermés. Adoro e não resisto a uma nova coleção!

Encantada, fiquei sabendo dos últimos lançamentos das grandes marcas, preços, liquidações... Quando percebi, a missa tinha acabado, mas eu estava bem informada sobre moda.

Essa atitude é um desrespeito a outra pessoa, aos colegas, amigos, a quem divide com você o mesmo espaço e tenta conversar, ler, meditar, assistir a um filme ou a uma peça em paz. Cultivar o tom de voz é uma qualidade que muita gente esqueceu.

Fonte: Gilda Fleury Meirelles

Nada mais natural


A culpa é sempre do Cerimonial. Nada mais natural. O cerimonialista que nunca ouviu isto que atire a primeira nominata. Estranho é encontrar um exemplo desta culpa constante em uma história infantil cujas origens vêm do século XVII. Trata-se de uma das versões do clássico conto de fadas “A Bela Adormecida”.

A narrativa começa com um evento: o batizado da princesa recém-nascida. Como todo evento, em sua fase de preparação foi feita uma lista de convidados. Então, ocorre de o Mestre de Cerimônias esquecer de incluir na lista uma autoridade, aliás, pior que isto, ele deixa de colocar o nome de uma fada que, revoltada com o esquecimento, vai ao batizado e lança uma maldição sobre a princesa. Resultado: o erro do cerimonialista faz com que a princesa e todo seu reino caiam em sono profundo por um século. São 100 anos de sono e solidão, até que o célebre príncipe encantado chegue, beije a moça e com ela são felizes para sempre.

Ou seja, muito antes dos norte americanos jogarem duas bombas atômicas no Japão, antes dos alemães invadirem a Polônia e até mesmo da Revolução Francesa guilhotinar seu Rei, a culpa já era do Cerimonial. Nada mais natural.


Fonte: Marcus Bessa | Assessoria do Cerimonial da Presidência do TJDFT

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Dia da Saudade


                                           
                                                Sentimento de melancolia, perda, sofrimento

No dia 30 de janeiro é comemorado o dia da saudade, essa palavra existe apenas na língua portuguesa e galega e serve para definir o sentimento de falta de alguém ou de algum lugar.

De origem latina, saudade é uma transformação da palavra solidão, que na língua escreve-se “solitatem”. Com o passar dos anos, assim como outras palavras se transformam de acordo com as variações da pronúncia, solitatem passou a ser solidade, depois soldade e, finalmente, saudade.

Podemos considerar que no dia da saudade as pessoas se dedicam às lembranças de seus entes queridos que estão ausentes, de fatos que viveram ou de lugares e objetos que marcaram suas vidas. Isso faz com que a palavra saudade se torne melancólica, trazendo certo sofrimento.

Saudade é também definida como “a sensação de incompletude, ligada à privação de pessoas, lugares, experiências, prazeres já vividos e vistos, que ainda são um bem desejável”, segundo o dicionário Veja Larousse.

Em outras línguas não existe uma palavra capaz de traduzir o significado amplo de saudade, mas algumas delas trazem conceitos próximos, mas não tão nobres. Em inglês, saudade é “I miss you” que quer dizer sinto sua falta; em Francês “souvenir”, que significa lembrança; em italiano “ricordo affetuoso”, recordação afetuosa; em espanhol “recuerdo ou te extraño mucho, que significam lembrança e sinto falta, respectivamente.

Ao longo da história podemos perceber a saudade nas músicas e nos poemas, desde longos anos. Charlie Chaplin diz: “Sorri quando a dor te torturar

e a saudade atormentar os teus dias tristonhos vazios”; Luis Fernando Veríssimo determina que “não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar”; Vinícius de Moraes e Tom Jobim cantaram a saudade dizendo: “Chega de saudade, a realidade é que sem ela não há paz, não há beleza é só tristeza e a melancolia que não sai de mim, não sai de mim, não sai”.

Os sertanejos também retratam muito a saudade, pois deixam o campo para trabalhar na cidade. Chitãozinho e Xororó falaram da saudade retratando que “por nossa senhora, meu sertão querido, vivo arrependido por ter deixado. Esta nova vida aqui na cidade, de tanta saudade, eu tenho chorado”.

E o rock não podia deixar de se manifestar sobre o tão nobre sentimento. Raul Seixas registrou sua expressão na letra que diz “hoje é feriado, é o dia da saudade, hoje não tem aula pra garotada, velhas de varizes na calçada, só na saudade”.

Fonte: Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Congresso tem bandeira a meio mastro






Um dia depois da tragédia ocorrida em Santa Maria (RS), as bandeiras do Brasil e do Mercosul foram içadas a meio mastro diante do Congresso Nacional nesta segunda-feira (28). O Poder Legislativo atendeu, desta forma, ao luto oficial de três dias decretado pela presidente Dilma Rousseff, em homenagem aos 231 mortos durante incêndio ocorrido em um clube noturno localizado na cidade gaúcha.

O decreto de luto oficial foi publicado no Diário Oficial da União. Durante o período de luto, as bandeiras devem ser hasteadas a meio mastro em todas as repartições públicas do país.

Fonte: Agência Senado

domingo, 27 de janeiro de 2013

Professor Marcelo Pinheiro apresenta as tendências do setor de eventos para 2013. Papa e Copa da Confederações são alguns dos destaques da matéria.

“dois mil e treze” já iniciaria com letras minúsculas! Afinal, entraria em vigor, obrigatoriamente, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, em 1º de janeiro - grafado dessa maneira quando tratar-se do primeiro dia do mês - do ano novo, não fosse o Decreto Presidencial nº 7.875, de 27 de dezembro de 2012 que prorrogou para 2016 a obrigatoriedade do uso.Entretanto, um dia solene para se grafar com letras maiúsculas, como recomenda o Acordo, em se tratando de nomes de eventos, pelas Solenidades de Posse e Transmissão de Cargos de 5.540 prefeitos, somadas as Posses de 57.234 vereadores, que acontecem em todo o País, simultaneamente, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Aliás, 2013 enfrenta a máxima de que “política, futebol e religião não se discutem”. Superadas as investiduras municipais, o Brasil se prepara para sediar a Copa das Confederações da FIFA, de 15 a 30 de junho, mobilizando o Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Brasília e Salvador. 
E por falar em Rio de aneiro, um mês depois, de 23 a 28 de julho, a Praia de Copacabana recebe jovens católicos de todo o mundo para a Jornada Mundial da Juventude, que traz Bento XVI ao Brasil. Uma ótima ideia, coincidentemente ou não, para marcar o Ano “Alemanha + Brasil 2013-2014”, regado pela melhor cerveja produzida por lá, e que até Sua Santidade reverencia – com a devida moderação – transpondo a apreciação da nossa paixão nacional mais para o sacro do que para o seu antônimo. Futebol...Cerveja...Rio de Janeiro... e 2013 pede um som pra embalar essas inspirações. 

Tem o tom da bossa nova, para marcar o centenário de nascimento de Vinícius de Moraes, que será amplamente celebrado, desde o Carnaval, objeto de enredo da União da Ilha do Governador e da Unidos da Tijuca, no Rio, e da Unidos do Tucuruvi, em São Paulo; Tem o mais erudito, com o centenário de nascimento de Giuseppe Verdi; Tem o ritmo da floresta com a toada do centenário dos bois garantido e caprichoso, em Parintins (AM); e tem ainda o Rock in Rio, em setembro, que desembarca na Cidade Maravilhosa em sua quinta edição.Mas se o seu estilo for literário o ano novo traz o centenário digno de grandes literatos: Rubem Braga, um dos maiores cronistas brasileiros de todos os tempos, e Campos Salles, que terá celebrado o centenário de sua morte, como o Presidente que ganhou as eleições da época com 420.286 votos contra 38.929 votos do seu principal oponente Lauro Sodré.

A Organização das Nações Unidas (ONU), por sua vez, institui 2013 como o Ano Internacional da Água e da Quinoa, “[...] o único alimento vegetal que tem todos os aminoácidos essenciais, microminerais e vitaminas para a vida, e sem glúten. Um verdadeiro tesouro latinoamericano para todo o mundo [...]”, segundo o diretor da Organização das Nações Unidas para Agricultura e 
Alimentação.vE da LatinoAmérica passamos para a instituição do Ano IberoAmericano para a inclusão de deficientes.

Um ano, portanto, para se encher de esperança, como a cor que a representa: o verde! Afinal, 2013 é o ano do VerdeEsmeralda, segundo a definição anual da Pantone, que vai ditar as tendências para muitos 
setores que buscam inspiração na cor! Inspire-se, também, e Bem-Vindo, com hífen é claro, ao Ano Novo!

Fonte: Portal do Cerimonial

sábado, 26 de janeiro de 2013

Cabral aprova lei da moral e dos bons costumes

O nome é pomposo e, pela extensão e conteúdo que sugere, vai exigir um esforço sem precedentes do governo do Rio: “Programa de resgate de valores morais, sociais, éticos e espirituais”. Sancionado na quinta-feira pelo governador Sérgio Cabral, o projeto de lei, de autoria da deputada Myrian Rios (PSD), tem a finalidade “promover o resgate da cidadania, o fortalecimento das relações humanas e a valorização da família, da escola e da comunidade como um todo”. Explicação muito genérica?

A deputada dá uma dica na justificativa do projeto: “infelizmente, a sociedade de uma maneira geral vem cada dia mais se desvencilhando dos valores morais, sociais, éticos e espirituais (...) Sem esse tipo de valor, tudo é permitido, se perde o conceito do bom e ruim, do certo e errado. Perde-se o critério do que se pode e deve fazer ou o que não se pode”. Para disseminar o que é certo e errado, a nova lei determina que o governo do estado deve fazer convênios e parcerias “articuladas e significativas” com prefeituras e sociedade civil.

Procurado, o governador deixou que a Secretaria estadual de Assistência Social e Direitos Humanos a missão de explicar como aplicará o programa, já que o órgão é quem deve pôr em prática nova lei. Mas até mesmo o secretário Zaqueu Teixeira (PT) foi pego de surpresa. Teixeira informou que terá ainda que discutir como regulamentar a lei, definindo quais serão os projetos para o “fortalecimento das relações humanas”.

Myrian Rios foi eleita em 2010 pelo PDT, depois foi para o PSD, hoje partido da base do governo. A ex-atriz e missionária já se envolveu numa polêmica em 2011 ao insinuar num discurso na Alerj haver semelhanças entre a pedofilia e a homossexualidade. Na época, disse que foi mal interpretada e pediu desculpas.



Fonte: Jornal O Globo
FÁBIO VASCONCELLOS




terça-feira, 22 de janeiro de 2013

CERIMONIAL, TRANQÜILIDADE E PRODUÇÃO

Cerimonial na ótica das Relações Públicas

Acontece freqüentemente conosco. Estamos perturbados. Temos problemas. Ou nos falta o dinheiro para o tratamento do filho ou não estamos seguros de que ele está recebendo o melhor. Não estamos podendo dar em casa aquele conforto mínimo que a família necessita. Vivemos em lugar inseguro ou insalubre.
Certamente com problemas dessa natureza ou ainda muitos outros que a vida nos separa não podemos nos concentrar no trabalho . Não conseguimos realizar nossa parte em um grupo, na quantidade e na qualidade que os nossos chefes necessitam.
Em um livro de A. Aurieres e A. Antonietti, "Le service du retaurant" cuja área o próprio título define, encontramos a certa altura, quando os autores inumeravam requisitos para formar e manter uma brigada de garçons uma recomendação elemento dessa brigada que comparecesse ao serviço demonstrando ter para problemas em casa, fora do serviço deveriam ser imediatamente dispensados. Sabemos que embora não comunique expressamente, nossa postura, nosso gestos, externam os problemas quando os temos. É preciso muito treino para que isso assim ocorra.
Nessas circunstâncias a situação se agrava pois nosso cérebro fica embotado e nossa capacidade de trabalho sensivelmente reduzida.
O livro em questão foi escrito na primeira metade do século passado.
As considerações não eram decorrentes de pressão da globalização.
Os autores nada mais estavam fazendo do que se submeter a princípios práticos da racionalização.
Já no século XIX Taylor, Faiol, cada um isoladamente merece o aparecimento da máquina a vapor procuram dar ao trabalho individual e ao de grupo, uma fluidez, uma seqüência que garantisse sempre uma produção maior e compensadora.
Nesse contexto situava-se a tranqüilidade e os inconvenientes de o trabalhador ter problemas e ansiedades. Tal coisa comprometeria seriamente a produção e conseqüentemente o lucro. Os problemas passaram a ser não só do trabalho mas também do patrão e do empresário.
Na ocasião desenvolviam-se os princípios de uma atividade que mais tarde receberia a seguinte definição:

"RELAÇÕES PÚBLICAS É A ATIVIDADE, O ESFORÇO DELIBERADO, PLANIFICADO E CONTÍNUO PARA ESTABELECER E MANTER COMPREENSÃO MÚTUA ENTRE UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA OU PRIVADA E OS GRUPOS E PESSOAS A QUE ESTEJA DIRETA OU INDIRETAMENTE LIGADA."

Essa atividade se encaixa com absoluta exatidão nos objetivos do trabalho racionalizado a procura de produção e maiores lucros. Teria seu lugar assegurado nesse contexto. Teria com a entrada do século XXI a sua imprescindibilidade assegurada mercê o rolo compressor da globalização e tem como justificativa, produção e lucro.
Relações Públicas procura na essência conhecer "públicos e pessoas a que esteja direta ou indiretamente ligada" as expectativas a fim de satisfaze-las ou dizer por que não as atende, para que o lucro não seja comprometido. Deseja para si alcançar a aceitação, a tranqüilidade na comunidade onde atua e mesmo em todo contexto.
Para chegar a isso precisa conhecer as expectativas. Há necessidade de uma demos cópias. O caminho inicial está remover as barreiras da comunicação. Há que se preencher primeiramente os requisitos do Protocolo "comunicar o respeito que espera e dizer ao outro, indivíduo ou grupo o respeito que lhe dispensa". Certamente estamos nos referindo aos espaços de cada um não nos referimos a espaço físico, mas sim ao espaço sócio-cultural e psico-emocional.
Quando no convívio, sabemos dizer do respeito ao outro preenchidos os requisitos do cerimonial, do protocolo e aí temos o caminho para conhecer as expectativas, os anseios individuais ou coletivos.
Estaremos exercitando a atividade de relações públicas.
Ao ensejo deste assunto, talvez com muita nostalgia, nos recordamos de um relato de José Roberto Whitaker Penteado feito em uma das reuniões que antecederam a função da Associação Brasileira de Relações Públicas.
Nos contou esse colega que a montadora DKW-VEMAG estava com problemas na linha de montagem dos carros.
Toda segunda-feira a produção de carros era sensivelmente menor. Chamado como profissional de relações públicas, constatou que a produção decrescia em razão dos resultados dos jogos de futebol do Domingo. Na linha de montagem estavam torcedores de vários times, perdedores e vencedores. Em decorrência havia um clima de má vontade entre os mesmos. Redistribuídos e qualifica por time que torciam voltou a produção ao normal. Fora diagnosticada a razão do mal estar e da intranqüilidade.
Cerimonial foi porta de entrada. Todos foram tratados com respeito. Relações públicas adentrou e diagnosticou as razões psico-emocionais.


Fonte: Nelson Speers
Assessor e Consultor para assuntos de RR.PP e Cerimonial.


O CERIMONIAL E A RACIONALIZAÇÃO

Sempre que inicio um artigo defino meu conceito de Cerimonial. Para mim Cerimonial é a normatização de respeito recíproco de convívio do homem em sociedade.
A manifestação do respeito se apóia na comunicação. Através de inúmeros recursos posso dizer ao outro como sou, quem sou e com este recurso estou deliberando a minha expectativa de respeito. Também com uma gama enorme de recursos comunico ao outro o respeito que lhe dispenso. 
Um dos recursos que dispomos para delinear nosso espaço para comunicar nossa expectativa de respeito é promover dentro do contexto um evento. Esse evento certamente se revestirá de características que dirão nosso status, nosso traquejo social e nossa cultura. Os eventos deslocam pessoas, acomodam pessoas, alimentam pessoas, acolhem pessoas. Tudo isso implica em acertos. Não pode, não deve haver erro nesses propósitos. Tudo isso tem que funcionar perfeitamente. Uma falha de nossa parte nos desvaloriza. Aqueles a quem estamos querendo comunicar nosso espaço e são alvos de nossas pretensões de respeito se sentirão desrespeitados. Não lhe é dado aquilo que se esperam. Tornam-se frustrados. 
Essa necessidade dos nossos propósitos de oferecer ao outro as condições, serviços e participações que espera preocupou o homem nos mínimos detalhes a partir de um passado relativamente remoto. Encontramos exemplo disso na arrumação de uma mesa para refeição. A faca deve sempre ter o corte voltado para o prato. Perguntar-se-á por que? Respondemos. Nosso conviva, o comensal que estamos recebendo deve sentir que reconhecemos sua importância, não queremos que despenda esforço inútil. A faca que colocamos em seu lugar, a mesa, com o corte voltado para o prato para que não seja necessário o movimento de gira-la fique e fique em posição de ser usada. Seja isso na arrumação informal, semi-formal ou formal. Estejamos nos usando a arrumação estilo, francês, inglês ou americano, a faca sempre será colocada à mesa com o corte voltado para o prato. 
Imagine o leitor, uma situação diferente, ser convidado a vender seus livros na livraria de um congresso. Receber para tanto um complicado regulamento com quase uma vintena de itens. Itens divididos para serem atendidos em três ou quatro momentos distintos em lugar de lhe ser oferecido um formulário adequado para que preenchesse os requisitos em uma só vez. Acredito que o leitor se sentiria desprestigiado. O congresso em vez de marcar pontos positivos no respeito ao participante teve resultado contrário. 
Esse assunto lembra o inicio de minha carreira. A essa época sabia que estava atuante no campo pouco divulgado das relações públicas. Com leitura de dois ou três livros me enfronhei em seus meandros. Achei que para o momento era o suficiente. Nessa área eu era chamado a intervir em recepções de visitantes, posses, transmissões de cargos, homenagens, inaugurações, colações de grau, funerais, etc... Em todas essas situações havia alternativas de seqüência, alternativas de deslocação, alternativas de atos. Para a escolha certa entendi que me faltavam conhecimentos de racionalização. Durante alguns anos dei preferência a leituras, conferências e seminários que desenvolviam em torno desse tema. Conseguia assim realizar um trabalho onde a eficácia era uma comunicação de respeito ao participante e dava a Universidade de São Paulo, onde eu atuava, um nível compatível com seu status. 
A racionalização, além de intervir no cerimonial, como acabamos de descrever atua também na área das relações públicas. Ela é a motivação de através da aproximação proporcionada pelo cerimonial conhecer as expectativas dos públicos de um empreendimento, viabilizando proporcionar a esses a estabilidade emocional indispensável para o rendimento pleno do trabalho do indivíduo, seja como componente de um grupo ou um público. 
A racionalização está integralmente envolvida na atividade de convívio do homem. É instrumento do cerimonial, é motivação das relações públicas. 

Fonte: Nelson Speers 
Assessor e Consultor para assuntos de RR.PP e Cerimonial.

Cerimonial e Protocolo


O homem é o único animal que faz cerimônias. Não, não digo ‘fazer cerimônias’ no sentido de sermos excessivamente indiretos ou hesitantes. Quero dizer que somos a única espécie que compreende, concebe, realiza e obedece a padrões de formalidades com o objetivo de comunicar, celebrar, tornar válido ou dar importância a um ato. Ou seja, fazer Cerimonial é uma singularidade humana. Nem entre os chamados animais sociais, como os símios e os cetáceos, isso acontece. Esta exclusividade indica que o Cerimonial está ligado a uma vida social altamente desenvolvida.

Outro fato que corrobora esta idéia é o de que o Cerimonial levou tempo para surgir na forma que tem hoje. À medida que a sociedade humana evoluiu, foi ocorrendo uma crescente diferenciação entre as pessoas e seus papeis na coletividade, uma hierarquia mais segmentada, uma rede de relações sociais mais refinada. Reinos, estados, nações, órgãos, cargos e empresas foram tornando a sociedade mais complexa. Essa complexidade exigiu regras para organizar e facilitar o convívio e a interação, evitando conflitos desnecessários. A disputa pelo poder e a afirmação pessoal cederam a um conjunto de normas aceitas em comum acordo por todos. A esse conjunto de normas dá-se o nome de Protocolo, que é um dos principais elementos do Cerimonial. Assim, a barbárie e a lei do mais forte foram domesticadas e formalizadas tornando possível até mesmo o encontro e o diálogo entre inimigos.

Entretanto, os profissionais do ramo sabem que, infelizmente, não é raro que o Protocolo seja desrespeitado. Algumas autoridades abusam do poder que têm. A vaidade e os caprichos pessoais se sobrepõem à ordem, o que exige dos cerimonialistas muito jogo de cintura e paciência. Sinal da imperfeição humana, seja a ignorância ou a vaidade, ou as duas juntas, a quebra de Protocolo também é um retrocesso na evolução das relações sociais. Devemos sempre tentar evitá-la ou minimizar ao máximo seus efeitos.

O caminho do aprimoramento das relações humanas passa obrigatoriamente pela valorização do Cerimonial e respeito ao Protocolo. Pois ambos estão relacionados a uma vida social desenvolvida e são imprescindíveis à organização dos encontros e diminuição dos conflitos.

'Quebra de Protocolo'

Falamos aqui de quebra de protocolo em uma perspectiva estritamente técnica, mas esta expressão ganhou, graças à imprensa, um significado novo. É comum ouvir jornalistas dizerem que alguém ‘quebrou o protocolo’, na realidade, querem dizer que ela fez algo que estava fora do roteiro do Cerimonial. O ex-presidente Lula, por exemplo, do ponto de vista dos veículos de comunicação, já ‘quebrou o protocolo’ várias vezes. A última ocasião foi em sua despedida do Palácio do Planalto. Antes de entrar no carro que o conduziria à base aérea, Lula atravessou a rua, aproximou-se da grade de segurança, conversou e cumprimentou populares. Neste caso não se tratava nem de quebra de roteiro de Cerimonial, pois o ex-presidente não estava em uma cerimônia, muito menos de ‘quebra de protocolo’

Fonte: Marcus Bessa | Assessoria do Cerimonial da Presidência do TJDFT

Voltando ao trabalho!

Estamos retornando as nossas atividades, após um período de férias e esperamos que em 2013 possamos fazer parte novamente da sua história e de seus momentos especiais! A nossa página e o nosso blog terão muitos mais assuntos e novidades. Desejamos a todos os nossos amigos, membros, seguidores e leitores, que esse ano, seja um ano de muitas realizações!

Um beijo no coração,

Yara Silva